Luciana Balbinott Paludo avalia ações de 2022
A ACIC possui em sua estrutura a diretoria e dois conselhos: o Deliberativo e o Consultivo, que auxiliam nas ações e nas tomadas de decisões da entidade. O Conselho Deliberativo tem como papel acompanhar, avaliar, auditar e deliberar sobre as ações da Diretoria Executiva, como órgão decisório e fiscalizador. É composto por 24 membros titulares e 9 suplentes, representantes legais das empresas associadas, por elas indicadas, e profissionais liberais, eleitos e empossados pela Assembleia Geral, com mandato de três anos. A presidente do Conselho é Luciana Balbinott Paludo, o vice-presidente José Pegoraro Foresti e a secretária Maria Cristina Breda Canal.
Nesta entrevista, Luciana avalia o ano e expõe algumas perspectivas para 2023.
Quais foram as principais atividades do Conselho Deliberativo em 2022?
O Conselho Deliberativo acompanhou de perto as ações da Diretoria Executiva. Destacamos a reunião para atualização em relação à Nova Ferroeste, com o ramal ferroviário entre Cascavel e Chapecó e estudo para a extensão do ramal de Chapecó até Passo Fundo.
Quais os temas que devem estar na pauta do Conselho no ano que vem?
A aproximação das universidades às empresas é um tema que tem chamado a atenção e gostaríamos de
trabalhar nele. Aproximar os acadêmicos das empresas, para que fique cada vez próxima a relação entre o que
se aprende na graduação e as necessidades das empresas, além de enfatizar aos estudantes as oportunidades
de negócios e potencializar o empreendedorismo. Ainda, o trabalho constante para que como cidadãos
possamos ter a liberdade de expressar o que pensamos e sentimos, sempre com respeito e consideração,
mas com a maior das liberdades que é a liberdade de pensar.
Em poucas palavras, avalie os pontos altos e baixos do ano de 2022 que se aproxima de seu término?
Considero como um ponto alto a força e iniciativa dos empresários, que reinventaram-se após tantos desafios
com a retomada após um período de pandemia que, para algumas áreas, foi muito desafiador. Buscamos
novas alternativas, fomos em busca de aprender o que não sabíamos. Penso que o ganho maior foi a união
entre diferentes segmentos, procurando se complementar, aprender uns com os outros. Vimos que juntos
podemos ir mais longe, alcançar melhores resultados. Observei muito isso na ACIC. Considero como pontos
baixos a instabilidade gerada pela situação política enfrentada em nosso país e o cerceamento da liberdade
de falar com clareza o que se pensa.
Quais suas previsões e expectativas para o Brasil em 2023?
Não é um momento fácil para alguma previsão, pois estamos com muitas
mudanças acontecendo. Mas o que espero é a sensatez do novo
Governo Federal em relação à condução do nosso país, valorizando a
força dos empresários, favorecendo e possibilitando o desenvolvimento
das empresas, que é o que vai gerar renda e empregos para o país,
diminuindo a pobreza e a dependência do Estado. Que tenhamos
muita confiança no futuro e possamos nos unir, somando esforços
e conhecimentos, cada um com o que tem de melhor, para vencer os
desafios e colaborar para o desenvolvimento de nossa cidade, estado
e país.
06/12 • 09h51